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Principais Conclusões do 8º Webinar APCC

Principais Conclusões do 8º Webinar APCC | O nearshoring nos Contact Centers em Portugal – Momento atual e Perspetivas futuras


Atração de investimento estrangeiro em Portugal

52% das Empresas considera que o nearshoring nos Contact Centers

vai crescer mais de 10%


A exportação de serviços nos Contact Centers deverá crescer a dois dígitos em 2021, muito acima da média da economia nacional. Foi esta a principal conclusão do 8º webinar da Associação Portuguesa de Contact Centers (APCC) intitulado “O nearshoring nos Contact Centers em Portugal – Momento atual e Perspetivas futuras”, que se realizou esta tarde e que contou com o apoio da Happy Work.



No inquérito online que foi realizado durante este webinar, 52% dos participantes fez saber que considera que, em 2021, o nearshoring nos Contact Centers, em Portugal, crescerá mais de 10%, 34% acredita que crescerá menos de 10% e apenas 14% dos inquiridos disse que a dimensão atual deverá manter-se. Recorde-se que o nearshoring consiste em ter num determinado país o atendimento dos clientes de uma empresa multinacional.


Esta foi uma opinião partilhada pelos oradores deste evento online, que representam algumas das maiores e mais bem-sucedidas empresas deste setor. Na opinião de Miguel Azevedo, Head of Nearshore Operations da Randstad Portugal. Ricardo Verdasca, Site Director da Sitel, Ricardo Fernandes, Chief Business Development Officer da Teleperformance, Fernando Oliveira, CSM Portugal & Spain Cluster, Head Operations Portugal da Transcom e Carlos Moreira, CEO Portugal da Webhelp, se este ano já está a ser muito positivo, o próximo deverá ser ainda melhor.


A atratividade do nosso país enquanto destino privilegiado para o nearshoring é inquestionável: além de ser hospitaleiro, Portugal tem sol e praia, mas sobretudo segurança, estabilidade política e social, uma localização estratégica, força de trabalho qualificada, qualidade de serviço, custos competitivos, domínio da língua inglesa e, claro, tecnologia. Mas, o que é certo é que Portugal aumentou ainda mais a sua vantagem competitiva em período de pandemia. “Fomos rápidos, flexíveis e soubemo-nos adaptar”, como sublinha Fernando Oliveira, CSM Portugal & Spain Cluster. Exemplo disso foi o facto de o setor dos Contact Centers ter conseguido, no espaço de duas semanas, colocar 90% dos seus colaboradores a trabalhar a partir de casa. Aliás, essa é outra das vantagens competitivas do nosso país: Portugal provou que tem condições para o teletrabalho, ao contrário de muitos países.


A crescente atividade de nearshoring é uma realidade incontornável no nosso setor pelo grande crescimento do seu volume nos últimos anos. Em 2013, o volume de negócios era de 68 milhões de euros e valia 22,4% do total do setor dos Contact Centers. Já em 2019, o volume de negócios disparou para os 418 milhões de euros, representando 63,6% do setor, segundo a Central de Balanços do Banco de Portugal.


Os Contact Centers desempenham um papel cada vez mais importante para o crescimento da economia nacional. Além de serem fundamentais para a relação com os clientes de todas as empresas produtoras de bens ou prestadoras de serviços, constituem o meio mais importante de contacto entre as empresas e os seus clientes.


O 8º webinar da APCC webinar contou com 210 participantes.


A Associação Portuguesa de Contact Centers conta já com 92 Associados, dos mais relevantes setores da economia nacional, como a Banca, os Seguros, as Telecomunicações, a Energia, o Desenvolvimento Tecnológico, o Comércio, a Consultoria, a Distribuição Postal, a Saúde, a Segurança, a Assistência em Viagem e o Setor Social.




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